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Tu… Cano…

Publicado em: 28-01-2015 | Por: bidueira | Em: PT, SITUA????O NACIONAL

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Di??rio do Com??rcio – OPINI??O

28 de janeiro de 2015

Tu… Cano

S??rgio Paulo Muniz Costa

O pensamento dominante do PT ofusca a mem??ria militar brasileira e epis??dios da 2a Guerra com li????es para a pol??tica atual

Com a aproxima????o do 70o anivers??rio do Dia da Vit??ria (8 de maio) j?? se anunciam lan??amentos de bons filmes sobre o tema, e em breve teremos not??cias das expressivas comemora????es que marcar??o a data. Nos Estados Unidos e na Europa, obviamente.

Por aqui, a Hist??ria continuar?? a ser apagada, pois, mais importante do que lembrar a participa????o do Brasil na vit??ria contra o nazi-fascismo na Segunda Guerra Mundial ?? negar qualquer reconhecimento aos brasileiros que tiveram atua????o decisiva no conflito, em especial Humberto de Alencar Castelo Branco, o c??rebro da 1a Divis??o de Infantaria Division??ria durante a campanha vitoriosa da For??a Expedicion??ria Brasileira (FEB) na It??lia e depois Presidente da Rep??blica.

Para a Gleischschlatung (coordena????o) petista continuar a alinhar indiv??duos e institui????es aos objetivos do partido ?? fundamental controlar a cultura, o pensamento e a lembran??a, o que, no caso da mem??ria militar do pa??s, significa apagar n??o s?? o conhecimento das raz??es e antecedentes de 1964, ou o que aconteceu em 1935, mas tudo o que os brasileiros fizeram em defesa da P??tria, nas lutas pela fronteira Sul da Guerra da Cisplatina (1825-1828), na Guerra da Tr??plice Alian??a (1864-1870) e na Campanha da FEB (setembro de 1944 a abril de 1945).

Ningu??m assistiu, e dificilmente vai assistir, qualquer comemora????o ou evento acad??mico dignos de nota referentes aos 190, 150 e 70 anos desses acontecimentos que, respectivamente, definiram as fronteiras do Brasil, sua integridade territorial e o seu papel no mundo p??s-Segunda Guerra. ?? assim que se desconstr??i uma P??tria para impor-se outra.

Mas o mundo l?? fora tem mem??ria, e cada pa??s preserva a sua para ser e merecer o que ??. Neste ano, n??s brasileiros veremos diversos filmes e leremos bons livros de uma hist??ria da qual tamb??m fizemos parte, mas que ser?? contada por outros.

A Segunda Guerra Mundial estar?? em evid??ncia, e alguns de seus principais acontecimentos inspirar??o articulistas pol??ticos que gostam de met??foras militares, sendo um deles a Opera????o Market-Garden (17 a 25 de setembro de 1944), muito ??til para ilustrar o desastre pol??tico que se arma neste cen??rio brasileiro de 2015.
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Cerca de tr??s meses depois do desembarque na Normandia (6 de junho de 1944), com os alem??es em retirada, o mais renomado general brit??nico, Bernard Law Montgomery, convenceu o Comandante Supremo das For??as Aliadas, General norte-americano Dwight David Eisenhower, a realizar uma mirabolante opera????o militar para terminar a guerra. Tratava-se de lan??ar 35 mil paraquedistas sobre a Holanda para capturar pontes sucessivas numa ??nica estrada pela qual avan??aria celeremente o 30o Corpo de Ex??rcito ingl??s rumo ao objetivo final, Arnhem, com sua ponte sobre o Reno, e ao cora????o industrial da Alemanha.

O problema era a evid??ncia dos dados e informa????es que indicavam o fracasso da opera????o. De comandantes de divis??o at?? oficiais subalternos informados do plano, experimentados combatentes, com uma ideia bem real do poder do inimigo e das dificuldades do terreno, inclu??dos os ???donos do terreno???, os oficiais holandeses que combatiam com os aliados, a sensa????o era de estarrecimento.

O filme (???Uma Ponte Longe Demais???, 1979) sobre a opera????o, baseado no livro hom??nimo de Cornellius Ryan, encena um di??logo entre o general-de-Ex??rcito Frederick Browning, comandante do 1o Corpo Aero terrestre Ingl??s, um defensor do plano, e o general-de-divis??o polon??s Stanilaw Sosabowski (Gene Hackman), comandante da 1a Brigada Paraquedista polonesa.

Ao ouvir o que estava reservado a seus homens, o polon??s se p??s a olhar o seu superior que, estranhando o procedimento do subordinado, perguntou-lhe o que havia. Sosabowski respondeu-lhe: ???estou olhando seu uniforme, para me certificar de que estamos do mesmo lado???. A insensatez do t??o sensato Montgomery levou a um dos mais famosos fracassos da 2a Guerra Mundial.

O notici??rio pol??tico da ter??a-feira (27/1) trouxe a p??blico que os cardeais do PSDB, o principal partido de oposi????o ??? o mesmo partido que angariou 51 milh??es de votos no mais disputado pleito presidencial da hist??ria do pa??s ??? decidiram desencadear uma opera????o para conter dissidentes que cogitam ???um desembarque em bloco??? da candidatura do PSB ?? presid??ncia da C??mara de Deputados, candidatura que qualquer um minimamente informado sabe n??o ter a menor chance perante o rolo compressor do PT.

Pior ?? ler na mesma not??cia que um dos s??bios do PSDB considera ???um absurdo o partido priorizar a derrota do PT ao que ?? melhor para o pa??s???.

?? simplesmente estarrecedor constatar que a lideran??a do principal partido de oposi????o, de quem dezenas de milh??es de eleitores esperam a vit??ria pol??tica em prol da democracia no Brasil, afirme que derrotar o PT n??o ?? o melhor para o Pa??s, neste momento em que afloram os dados e as informa????es do saque perpetrado pelo condom??nio do poder e do projeto autorit??rio que avan??a de maneira sincronizada nos Tr??s Poderes da Rep??blica.

Que elevada sabedoria pode se impor ao conhecimento dos pol??ticos que conhecem por amarga experi??ncia pr??pria o que significa a presid??ncia da C??mara de Deputados nas m??os do PT? Que atilado c??lculo pol??tico pode desprezar os sentimentos de milh??es de brasileiros que repudiam o PT no poder e a quem o PSDB pede que n??o se dispersem?

Enquanto o PT n??o adota uniformes para seus integrantes (devem estar a caminho disso), o baixo clero do PSDB n??o precisa conferir se os seus l??deres vestem o uniforme do inimigo: basta encar??-los e, a exemplo do que os soldados fazem em guerra, sugerir uma senha e contrassenha inconfund??veis para reconhecer o inimigo nessa mirabolante opera????o do seu partido.

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